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PARTE 3

Quilombo bantu

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Noite, silêncio absoluto. Chegam os Nagôs e começa uma luta sanguinária entre as duas tribos. Nzailu se aproxima e pede a todos que parem. É ferido e cai no chão. Os Nagôs acham Dara.

 Aparece o Capitão do mato e todos fogem. 

Só Nzailu, que permanece caído, é reconhecido como fugitivo e é preso.

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Nzailu no pelourinho do engenho de onde fugiu.

 

O Capitão do Mato, irônico, lhe diz que restará naquela condição por três dias. Se sobreviver, voltará ao trabalho duro dos campos. Nzailu lhe pede piedade, recordando-lhe que sua irmã teve um filho com ele. O Capitão lhe dá chibatadas e Nzailu desmaia. O Capitão adormece.

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Surge Exú. Inicia a soprar em direção ao pelourinho. Surge a Deusa do Tempo, que, com palavras enigmáticas, fala do vento que se transforma em tempestade.

O vento torna-se tão forte ao ponto de destruir o pelourinho. Nzailu, livre e imóvel, incrédulo. 

O Capitão acorda, pega o revólver, mata Nzailu e vai embora.

Reaparece Nenga, o ancestral de Nzailu. Exú o acompanha até ele, o qual o abraça e o leva consigo.

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Exú, sozinho, chora desconsolado. Retorna a Deusa do Tempo, que diz que “tudo que nasce, morre/ tudo que morre, renasce”. Exú radiante diz ter encontrado a solução.

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EPÍLOGO

Dara, sob a árvore do amor com Nzailu, só, grávida, canta uma canção de ninar à criança que vai nascer: “Seu pai não é mais bantu, não é mais negro, não é mais branco, não é mais dor, é só Amor, que se reflete no seu ser. Qual será seu nome? Nzailu? Angola? Eu sei que você vai nascer num dia de sol e chuva e se chamará Brasil!”

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